Montagem: o coração que bate antes da estreia

Texto explicar sobre nossa experiencia com montagem.

O espetáculo antes do espetáculo

Os grandes eventos são marcados por cenografias impressionantes. Verdadeiras “cidades” são erguidas poucos dias antes do grande dia. Muitos convidados, público e até patrocinadores nem imaginam que aquela estrutura envolveu muitas mãos, antes de tudo estar pronto para recebê-los.

E são dessas mãos que eu quero falar.

Muito se fala dos bastidores, mas pouco se comenta sobre o que vem antes mesmo de existir um “backstage”. É a equipe de montagem que ergue o palco onde grandes artistas brilham.

Mas… e se a gente começasse a olhar também para o espetáculo que esses profissionais protagonizam?

Nos últimos quinze dias, tivemos o privilégio de participar da montagem de um grande evento com uma equipe de carregadores. Acumulamos mais que olheiras e “mini infartos” — acumulamos aprendizado. Até então, nossa experiência se limitava a pequenas montagens em eventos corporativos. Esse foi mais um desafio da nossa trajetória.

A solicitação chegou num domingo — véspera do início da montagem. Tudo o que eu queria era dispensar. No dia seguinte seria o aniversário do meu marido — e também meu sócio — e eu só queria um dia tranquilo.

Mas evento não espera. Sabia que entregar carregadores seria uma tarefa árdua. Além do pagamento rápido — que sangra o caixa — ainda há a dança das cadeiras que essa categoria costuma fazer na hora de ir para o job.

A base de carregadores da My Tribe é boa, mas não cobria  um evento assim, do dia para a noite. E, para melhorar, era nossa primeira vez com o cliente. A entrega precisava ser perfeita.

Vestimos a camisa e fomos para o jogo. Às duas da manhã, equipe fechada. Às seis, o check-in. Metade dos contratados… sumiu. Sim, o famoso “tomou Doril”. Nem o café tinha descido ainda e já sentíamos o gosto amargo do possível fracasso.

Nossa equipe operacional correu. Dobramos as substituições e fechamos o dia com apenas uma ausência. Um feito. Estávamos preparados para um cartão vermelho. 

A semana seguiu “tranquila” — dentro da realidade que é trabalhar com carregadores (imprevisível, diga-se). Ainda assim, a My Tribe saiu um pouco traumatizada. O primeiro dia foi intenso demais.

Mas a equipe de carregadores salvou tudo. Contamos com profissionais da casa e conhecemos novos talentos. Aprendemos até palavras novas:

“Afinal, quanto é a paga do empenho?”

Conhecemos pessoas dispostas — mais que dispostas — a entregar o melhor de si.

Pessoas que honraram o trabalho. Que permitiram ao cliente dobrar a demanda.

Recebemos o cartão verde.


O que aprendemos nessa missão?

✅ Se o cachê é bom, a equipe é excepcional.

✅ Empatia deve ser usada e abusada.

✅ Quem some no dia do evento, deve continuar sumido — profissionalismo importa.

✅ Carregadores são gentis na mesma proporção que são enérgicos.

✅ Eles amam o que fazem.

✅ Honram o trabalho, respeitam a equipe e reconhecem o líder.

E hoje, com toda certeza, podemos afirmar: não existe time mais apaixonado pelo que faz no mundo dos eventos que os carregadores.

Precisa de ajuda para contatar a equipe ideal para a montagem do seu evento?

A My Tribe está pronta para te auxiliar. Entre em contato conosco via WhatsApp ou preencha nosso formulário — retornaremos o mais breve possível.

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